Importância do monitoramento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Atualmente, existem diferentes tipos de sistemas de tratamento de esgoto no mercado, tanto de forma individual ou combinada. Os principais critérios selecionados para a escolha do melhor tratamento de esgoto são: a) espaço disponível no imóvel para a implantação do sistema; b) características do esgoto bruto gerado (conforme a atividade do empreendimento); c) custo-benefício; d) eficiência do tratamento conforme as legislações vigentes e; e) sua disposição final do efluente tratado.
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é composta por um conjunto de equipamentos que realizam a remoção das impurezas e das cargas poluentes do efluente sanitário. O tratamento do esgoto pode passar por diferentes processos físicos, químicos ou biológicos, isso dependerá da característica do esgoto a ser tratado e do método de tratamento de efluentes escolhido. Para que, o efluente tratado tenha os parâmetros necessários (conforme legislações vigentes/CONAMA n° 430/2011) para sua destinação final. A destinação final do efluente tratado pode ser realizado por meio de infiltração no solo, lagoas de reuso, despejo em corpos hídricos ou destinado para a rede pluvial.
O monitoramento de uma ETE consiste na calibração dos componentes do sistema, e acompanhamento das variáveis e parâmetros por meio de análises químicas que devem ser realizas periodicamente. Por isso, para garantir que os parâmetros do efluente tratado estejam com os padrões previsto pela legislação, deve-se realizar o correto monitoramento da ETE, com profissional com habilitação para garantir o seu funcionamento e tratamento eficaz. O mau funcionamento da ETE, poderá gerar impactos ambientais, contaminação de cursos d’água e solo, além de multas para o empreendedor.
Importante lembrar que, o tratamento de esgoto é um dos controles ambientais abordados no requerimento e obtenção das licenças ambientais (LAP, LAI e LAO). Sendo uma das condicionantes que devem ser monitoradas periodicamente e apresentadas para o órgão ambiental competente.
